quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TURN OFF

É uma responsabilidade enorme desconectar-se, eu sei. Mas vida ao vivo é pra quem tem coragem. Coragem de arriscar. Cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil? Pode ser. É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos e acreditamos. Uma aceitação suave dos próprios defeitos, um rir de si mesmo, um desaprender contínuo, um aprender sem fim sobre o que queremos da vida.  Esqueça. Se esqueça...
Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito! Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve -  dita com voz desafiante: confie em si mesma. Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva o final de ano com mais leveza. E - por favor - desligue-se. Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida. E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: CHEGOU A HORA!
F.M.

(Hoje nas minhas "férias" merecidas e planejadas senti um contentamento, coisa simples, me permiti passar a tarde assistindo a um documenrário sobre a vida, e que vida do compositor Herbert Viana, para aqueles que não sabem vocalista do Paralamas do Sucesso... Me emocionou por tudo o que vi e soube, pela riqueza da vida e da certeza do que eles faziam, pelo meu gosto e amor ao rock anos 80, pelo meu apreço, pela lição de amizade que a turma lá ensinou, pelo encontro de um amor que dura a vida toda, foi forte! Remeteu aos meus amigos, lembrei do dia que eu e a Hana fomos ao show deles e queríamos cantar e pular bem pertinho do palco e assim aconteceu... Remeteu a um vídeo que ganhei do Maurício tocando e cantando: Aonde quer que eu vá... Encheu minha alma... É viver... Pela satisfação em fazer brigadeiro com meus sobrinhos e entre uma colherada e outra aproveitar para conversar... Satisfação em receber de minha irmã um texto lindo e sensível sobre o prazer em viver, equilíbrio, trabalho x diversão...)

 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Feliz Por Nada

(Para ler ouvindo Adele, a melodia é linda)

Confesso que estava errada e que meus dois braços pequenininhos não conseguem mesmo abraçar o mundo. Confesso que não sou auto-suficiente e tem dias que eu tenho medo. Muito medo. Medo do que ainda há de vir e do que eu quero que venha e talvez não aconteça. Tenho medo de parar de querer coisas.
E encarar nossas limitações é a melhor maneira de superá-las...
Confesso que estar feliz por nada é maravilhoso e que me sinto hoje assim! Talvez pela chuvinha gostosa que me acordou de madrugada com o ventinho no quarto e esse tempo nublado me fizeram parar e agradecer. Por Tudo e talvez por Nada.
Confesso também que não me lembrava mais como é bom ter encontros inusitados, gentilezas de graça, encantamentos entre duas pessoas que nunca se viram antes. E foi assim mesmo. Ele me carregou no colo literalmente... Ele me ajudou...
Confesso que não sabia que pessoas esperam dias, semanas, meses para dizer a outra o quanto a admira, a quer bem, que é interessante. E foi assim mesmo.
Confesso que há muito tempo atrás disseram para mim que tem mais alegria, dar do que receber. Dar o seu tempo, um sorriso, um abraço acolhedor, uma idéia, um incentivo, uma palavra amiga, um sim!
Confesso que somos nós mesmos que escrevemos nossa história...
Queria confessar tantas outras "coisas". Mas sobretudo quero confessar que hoje estou Feliz Por Nada!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Recomeços


Já que a semana está em branco e um novo dia sorri, vamos escrever a vida. Sem medo. Sem aquela expectativa surreal de ter-que-fazer-perfeito. Sem aquela cobrança de fazer tudo o que queremos (e não o que precisamos).

Que tal pararmos de pular a primeira página pra treinar a letra ideal? Vamos escrever do jeito que for, afinando e desafinando, errando e acertando e - sempre - amando e aceitando o melhor e o pior que existe em nós. Afinal, cada dia é um novo ano. E a gente merece ser feliz e recomeçar sempre.



(Quantas vezes for preciso).

domingo, 9 de outubro de 2011

Para quem você liga?

O telefone tocou logo cedo. Era a namorada, chorando. Tivera uma noite de sono ruim, chegara ao trabalho cansada e dera de cara com um problema sério, que parecia insolúvel. Bateu o desespero e ela ligou. Conversamos. Não havia o que fazer além de se acalmar e tentar resolver o caso. Disse isso a ela, juntei umas palavras de carinho e a ligação terminou de forma tranquila, uns minutos depois. Ela só precisava desabafar.
O significado dessa história cotidiana me parece da maior importância: é essencial ter alguém para quem ligar quando estamos aflitos, tristes ou perdidos. É fundamental ter com quem falar quando o mundo a nossa volta desmorona ou parece hostil e desanimador. Mesmo quando estamos felizes diante de uma notícia inesperada, ou de algo por muito tempo aguardado, temos necessidade de falar, contar, dividir. Para quem você liga nessas horas?
Nós damos uma importância enorme – e merecida – ao erotismo e ao romantismo nas nossas relações. Essas coisas são mesmo essenciais. Mas há outro componente na vida dos casais, igualmente fundamental, para o qual a gente nem sempre dá o devido valor. É a função de conforto e aconchego que o outro tem na nossa vida. É a proteção, ainda que subjetiva, que ela ou ele nos oferece. Quem ocupa essa posição detém uma das chaves da nossa existência. A pessoa para quem a gente faz a primeira ligação é uma pessoa essencial.
Faz algum tempo, uma amiga minha foi assaltada na porta da casa dela. A experiência foi assustadora, claro. Ela entrou no prédio apavorada, abriu a porta do apartamento chorando e correu para o telefone. Mas, em vez de ligar para o namorado, ligou para um colega do trabalho. Não foi pensado. Foi um impulso. Ela chamou a pessoa que ela gostaria de abraçar, a pessoa de quem precisava naquele momento. Só depois, quando a conversa com o colega acabou, ela se lembrou de ligar para o namorado. “O que isso significa sobre a minha relação com esses dois homens?”, ela me perguntou, uns dias depois. Eu achei que nem precisava responder. Significa, não?
Os telefonemas que a gente faz na hora do perrengue são reveladores. Eles exibem nossas conexões profundas, até mesmo as lealdades inconfessáveis. Se você acabou uma relação, mas ainda gosta da mulher, vai perceber um minuto depois de bater o carro. É para ela que você vai ter vontade de ligar. Se você conseguiu um tremendo emprego, não vai contar para o bonitão que conheceu no bar na semana passada. Vai ter vontade de ligar para o sujeito que sabe como isso é importante para você. E quando a gente bebe e fica insuportavelmente romântico e sentimental? Numa hora dessas, ninguém liga para pessoas estranhas. Comoção a gente divide com gente de confiança. Somos ridículos apenas com quem nos conhece muito bem.
Claro, nós não ligamos para uma única pessoa na vida. Temos vários interlocutores, para diferentes situações. Às vezes precisamos da franqueza de um amigo, outras vezes do apoio incondicional da mãe ou de um irmão. Quando os filhos crescem é gostoso dividir com eles coisas importantes, assim como ouvi-los em casa de dúvida. Quanto maior for essa agenda essencial, quanto maior o número de pessoas para quem se possa dar um telefonema íntimo, melhor. A minha impressão, porém, é que mesmo a família acolhedora ou amizades sólidas não substituem a cumplicidade de uma parceira emocional. Ter alguém especial para quem ligar faz toda a diferença – sobretudo quando as coisas parecem estar caindo sobre a nossa cabeça.
Na única vez que eu estive na China, anos atrás, houve um terremoto. Acordei com a cama sacudindo e percebi, apavorado, que o quarto inteiro do hotel tremia. Eu estava acima do 20º andar e pude ver o mundo balançando pela moldura da janela. Não recomendo a experiência. A coisa durou alguns terríveis segundos e cessou de repente. Alívio. Minha primeira reação, sentindo que tinha escapado da morte, foi sentar na cama e ligar para a ex-mulher, que estava no Brasil. Ela ouviu por três segundos e me interrompeu com uma ordem: “Larga esse telefone e corre pra rua! Pode ter outro terremoto logo em seguida!” Era uma criatura prática... Eu tinha ligado para dizer o quanto ela era importante, mas nem foi preciso. O ato de telefonar já dizia tudo, mesmo que eu não tivesse aberto a boca.

Ivan Martins

domingo, 2 de outubro de 2011

A vida que segue

É bom saber que tenho a capacidade de ousar.
De acreditar que posso. De ter coragem!
Sexta-feira terminei uma "etapa". Por decisão minha. Experiência que valeu muito a pena e me fez mais forte profissionalmente. É a minha vida que segue... E sou eu que dito as regras.

Vale postar essa foto, linda "diga-se de passagem", como uma lembrança cravada em mim e que não foi fácil decidir. Mas necessário.

Continuo a seguir. Feliz!

domingo, 18 de setembro de 2011

Desencontros e Encontros

Hoje em dia as pessoas estão bem mais exigentes em relação ao amor. Qualquer passo em falso Adeus! Não aceitamos erros alheios. Queremos que todos estejam conectados com as expectativas que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é possível não nos interesse. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório. Queremos sempre o melhor, mesmo que não se adeque a nossa vida.
Estamos na verdade, na era da intolerância, do imediatismo e da falta de paciência.
no meio desse caos, esquecemos de uma coisa, para se relacionar é preciso de tempo, tolerância e uma dose generosa de bom senso. Não as pessoas não são descartáveis, não possuem manual de instruções!!!
A pergunta é, porque andamos tão exigentes. PQ? Será que no fundo temos medo de nos autoboicotarmos com situações que nunca irão dar em nada?
Será que estou de fato errada?
Cheguei a conclusão que nem sempre devemos colocar a culpa no outro, se as coisas não estão dando certo temos grande responsabilidades sobre elas.
Seria ridículo começar o velho discurso que queremos viver o amor, quando na verdade na maioria das vezes atraímos pessoas problemáticas e avessas a compromissos, sei que não é a regra, ufa! Mas do azar no amor ninguém foge.
Mas se o padrão prevalece, acredito que esteja na hora de rever os conceitos!!!
A gente acha o que na verdade procura. O melhor a fazer é nos voltarmos pra dentro. E repensarmos quem somos. E o que realmente queremos.
Ninguém gosta de aceitar suas culpas e assumir erros. Talvez esteja aqui porque me boicotei, as vezes inconsciente, e fugi do amor com medo de perder minha liberdade, por medo mesmo!!!rs
Entendo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é e o que nos faz bem.
Nós encontramos fora o que na verdade mora aqui dentro.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Arrumando as malas

Sim, cá estou eu novamente a escrever no MEU BLOG. Quantas saudades. voltar a escrever me dá uma sensação muito gostosa.
Esse título da postagem de forma alguma remete à viagem no sentido certo da palavra, rs.
Tenho vários objetivos, todos para mim são importantes e a questão é, qual será minha escolha! Sei que não posso perder tempo, tenho sede dessa decisão e sei que irá me fazer bem. Estou "arrumando minhas malas" estou indo...
Preciso de um momento para ficar em off, talvez esse seja o melhor...Esses meses estive tanto em evidência, e de tão bom que foi, acabou ficando ruím. Fui muito cobrada, julgada, ganhei inimigos de graça, descobri amores, amizades guardadas, sentimentos apareceram...Olhei mais para mim!
Sei que para a mudança é necessário o 1º passo, e o 1º passo é saber qual a decisão tomar, que Deus me ajude! Hoje falando com minha amiga Dani, lembrei que os momentos mais vibrantes da minha vida foram aqueles em que eu consegui ousar!!!


Segue reflexão nas "palavras de Clarice"

Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!
***Texto de Clarice Lispector ---Valeu à pena postar a foto, tem tudo haver!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vida é o trem que passa

Vida é o trem que passa
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinista
Somos nós, a estação!

Adquira seu bilhete, faça sua escolha
 trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente
...há também tristezas, desilusões

Com a passagem na mão, escolha!
A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada

A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter

Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último
Respire fundo, o caminho é longo

Mas o percurso seguirá sonhando...

Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha, nada é impossível
nunca se perde, sempre se encontra
Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugares
sem roteiros
sem destino
sem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atento
na história, na vida

De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga
Lute, grite, implore
Mas não desista
...se cansar, acene, sorria
O maquinista não te deixará
Não hesite, não tema
Onde parar, um coração
certamente o acalentará

A viagem prossegue
...e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente...
sua viagem será eternamente...
no vagão de primeira classe.

Lillyan Lopes

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sobre sentir medo...

“Há alguma coisa aqui que me dá medo. Quando eu descobrir o que me assusta, saberei também o que amo aqui. O medo sempre me guiou para o que eu quero. E porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou”.
Clarice Lispector

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Termino o dia com esse sentimento: medo. Se não me falha a memória, há dias, meses...talvez ano que não experimentava tal sensação... Meu coração hoje está apertado, minúsculo...
 
Preciso me concentrar, preciso agir, preciso mudar!!!

domingo, 12 de junho de 2011

Momentos Improváveis

Sabe quando você precisa fazer algo diferente na vida? Pois bem... Dessa vez não vou cortar o cabelo, nem procurar uma aula de Pole Dance, nem viajar...É! Sempre "invejei" as pessoas que assumem seus sentimentos publicamente... Já li vários blogs... textos, artigos, já ouvi relatos onde se fala e se assume claramente: o sentimento.

Pois bem, hoje venho falar de mim... Do meu! Uma necessidade básica.

Eis que em plena sexta-feira, resolvo inverter minha rotina e ficar em casa à noite. Por uma insistência desenfreada da minha fiel amiga(sem a qual nada disso obviamente teria acontecido), ela então consegue me tirar de casa. O que encontrei, lugares cheios, música alta, correria dos garçons. Até aí nada diferente, certo? Errado. No meio da minha conversa, ele apareceu. Ele que eu nunca vi, ele que eu nem sabia quem era, passou por mim e olhou meio de lado, eu retribui o sorriso e quando menos esperei. Se aproximou e ficou. Abosulamente lindo! Sabe quando vc precisa acreditar que existem pessoas realmente interessantes no mundo e desprovidas de futilidades?  Que alguém pode te olhar de um geito diferente e você voltar a sonhar de novo? Eu sei, eu sei: calma. Mas é que pensei no meu coração que anda tão judiado.

A noite continuou como uma mágica e simpatia em todos que estavam na mesa, que parecia que nos conhecíamos há tempos... Foi mais ou menos assim...
Outros encontros vieram, poucos, mas diferentes, regados com uma delicadeza, cuidado, coincidências e  músicas que não sabe ele, mas me ganharam na hora, rs. Quando colocou para mim no carro(e ainda disse que eu iria gostar) a música: All Star - Nando Reis(me deu vontade de falar: Putz, agora fodeu!)Amei! Amo essa música.

O que aconteceu nesses encontros? Bom vai ficar entre nós, ou melhor: entre eu e ele se vocês me permitem. Por que, no meu inocente entender, a gente deve preservar momentos mágicos. Para que eles não sumam. Nem se transformem para sempre. Só sei que...Bem, agora eu acredito em sorrisos de novo... Em acasos...

Desejo que tantos outros encontros do mesmo geitinho aconteçam. E que não demore tanto, porque já estou com saudades.

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"O que é seu encontrará o caminho para chegar até você"---(ditado chinês)

domingo, 15 de maio de 2011

Experimente dizer sim

E fiquei com aquela frase na cabeça: Porque não dizer sim, Fernanda?
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Tudo surgiu pq ela comentou pra mim do filme estrelado pelo Jim Carrey, que se chama Sim Senhor(fui atrás do nome). A história é a de um cara que vive frustrado achando tudo uma droga: o emprego, as mulheres, os amigos, a vida, enfim. Só que, quanto mais reclama, mais vai afastando as pessoas e mais frustrado fica. No filme, o tal personagem do Jim – que por acaso se chama Carl – começa a perceber que estava fazendo isso quando topa participar de uma seita maluca em que as pessoas são convidadas a dizer “sim” pra tudo. Apesar de entrar nas maiores roubadas, seu novo comportamento colabora para que tudo ao redor fique mais divertido: o trabalho, os amigos, as garotas... Ele descobre novos hobbies, se abre para conhecer gente nova, passa a olhar mais de perto o problema dos outros e ajuda como pode. Com tudo isso, volta a sorrir, experimentando uma felicidade que jamais sonhou em conhecer.
É claro que não se trata de sair por aí dizendo “sim” a tudo e a todos, o que só dá certo no filme mesmo. Mas, talvez, de ter uma atitude mais positiva perante a vida. Isso eu acho que funciona. Significa sorrir mais, olhar a vida com mais curiosidade, tentar julgar menos as pessoas que se aproximam de você, dando uma chance a elas de mostrar quem realmente são antes de ignorá-las ou tratá-las com indiferença. Isso vale também para os meninos. Dizer sim à vida é descobrir que ela oferece uma montanha de possibilidades, é só a gente abrir bem os olhos e tentar enxergar mais longe. Sonhar e fazer planos é uma maneira de sair do tédio, da frustração, da raiva de si mesma, de tudo e de todos. Até as coisas chatas, as obrigações do dia-a-dia, podem deixar a gente menos estressada se adotarmos a tal mudança de comportamento do Carl.
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Obrigada pela dica Junice, acredito que é isso que tb estava faltando, refleti sobre essa pergunta esses dias... E confesso que já me dei o prazer de dizer sim, quando queria dizer não e ver o que acontecia de diferente, é interessante, é curioso, saímos do "nosso" senso comum...descobrimos o novo...mudamos...

domingo, 8 de maio de 2011

Retrato

Na minha opinião , não há nada que nos faça sentir tão bem quanto a família da gente.
Por mais que hajam complicações, maluquices e coisas do gênero, nossa família lembra quem somos, enxerga nossa essência, nos conhece do avesso.
Família tem a ver com geito que você pensa e até mesmo a forma com que você vê o mundo.
Hoje eu só queria dizer que família é um pedaço importante meu e se existem qualidades em mim eu devo a eles. A gente segue o exemplo que vê em casa e se torna um exemplo do que vivenciamos quando criança.
A gente se espelha em nossos pais, avós, na forma de encarar a vida...Vale lembrar da letra da música: Como Nossos Pais, de Elis Regina.


Minha casa está sempre cheia, meus pais nos criaram, partilhando, aprendendo a ser sociáveis, com conceitos de moral e religião, mas sobretudo com amor e alegria.
É alegria compartilhada, sentida e vivida. Nossas reuniões familiares, as festas que fazemos aqui em casa, a forma como recepcionamos nossos amigos e familiares, o prazer de minha mãe em tudo isso, nossa é demais!
Tudo isso que escrevi agora, foi impulsionado por hoje: Dia das Mães, onde mais uma vez disse para minha mãe que a amo! E também por uma iniciativa  familiar que tivemos de nos encontrar 1 vez por mês para matar a saudade, fazer um lanchinho, sorrir juntos e também dividir as dificuldades, claro que o 1º encontro foi aqui na minha casa.
É valorizar a família que temos, agradecer por ela diariamente, de todo coração, afinal se estou aqui e sou o que sou, é por causa dela.
Feliz dia das mães, para todas as mães na terra ou no céu e também para todos os pais.
Com vocês aprendemos o que é amor incondicional, por vocês nós somos!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cheia de charme

"Quando "o" vi, logo ali, tão perto
Tão ao meu alcance
Tão distante, tão real
Tão bom perfume
Sei lá!... Investi!
Tudo naquele olhar, tantas palavras
Num breve sussurrar
Paixão assim
Não acontece todo dia...
Huuuuum!
Cheia de charme, Um desejo enorme
De se aventurar
Cheia de charme, Um desejo enorme
De revolucionar"

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Eu tô te esperando... Vê se não vai demorar..."

Adoro Paralamas do Sucesso!
As composições do Herbert Viana são maravilhosas. Assisti uma entrevista deles, estão comemorando 30 anos de banda. Nasci ouvindo Paralamas!!!
Vale um destaque para a música: "Lanterna dos Afogados", ouço essa música umas 10 vezes por dia, é a minha preferida do momento, me leva para longe e me trás para perto.
Vale também ter liberdade de expressão: ao que sentimos, queremos, fazemos e pensamos. Vale quase tudo!!!

"Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar"   Herbert Viana

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sobre um "i"

E ela falou: foi tudo inusitado... Ele logo pegou o dicionário para saber a tradução em italiano de inusitado e compreender o que ela dizia... "Inusuale", sì, sì.
Posso aqui elencar vários outros "is": inconstante, intensa, idiota para justificar o meu inusitado da frase, falo sobre os momentos vividos, as surpresas e a perspectiva que tenho...

Intensa, bom isso eu já sei que sou, até mais que o aceitável pelas pessoas que são menos doidas que eu(ninguém de perto é normal). É verdade que eu quero abraçar o mundo com as mãos, quero tudo pra ontem e por isso vejo o mundo quase sempre pela perspectiva mais tosca até quase no último minuto da prorrogação. Eu me entrego de verdade naquilo que acredito, pra quem eu gosto e isso faz de mim uma pessoa 'i' de intensa.
Mas vamos ao 'i' de inconstante. Segundo Aurélio(sim, eu procuro o significado das palavras no dicionário) inconstante é: 1 - quem muda facilmente de opinião, de atitude, volúvel; 2 – que não é estável, que varia.
Pensei que pudesse ser outra coisa. Então que esse 'i' de inconstante é só porque eu mudo de opinião com freqüência? Se for por causa disso, tudo bem. Mudo mesmo. Todo mundo deveria saber mudar de opinião, significa(pelo lado bom da coisa) que você tem pelo menos a mente aberta, que pelo menos sabe ouvir o outro. Minha natureza inconstante faz de mim uma pessoa pronta pra mudar quando é necessário, quando é melhor para mim e para os outros.
Tudo isso porque até "ontem" eu acreditava em uma coisa mas então descobri que não era bem assim e mudei de opinião. E pelo menos até eu postar esse texto não acredito que vou mudar de novo. Mas se mudar é porque algo me fez ver o que eu ainda não consegui enxergar. Afinal de contas, mil vezes um 'i' de inconstante que um 'i' de idiota.
 
Sì e verità!!!
 
... E comemoramos ontem a nossa primeira semana!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sobre com o que fico

Fico com os sons, as chuvas e a animação da minha vida. Fico com o dia em que eu e minhas melhores amigas celebramos meu aniversário felizes. Fico com a verdade que liberta ouvida de quem te conhece e de quem você quer que te conheça. Fico com os chocolates da páscoa e o cheiro e o sorriso da minha mãe no seu dia.  Fico com o descanso merecido aos domingos. Fico com a lembrança boa de um dos melhores primeiros encontros da minha vida. Fico com a vontade louca de cortar meu cabelo.
Fico com os beijos na boca e a minha pele que arrepiou com a barba roçando nela. Fico com a descoberta de gostar de Los Hermanos e a chegada na minha casa e na minha vida da poodle mais linda e serelepe do mundo, Sam. Fico com as baladinhas que entraram pela manhã. Fico com o reencontro com planos e sonhos antigos. Fico com o abraço gostoso parecendo colo de mãe de uma nova amizade e a gargalhada gostosa da Adriana. Fico com a sensação maravilhosa de chegar em casa depois de dias fora. Fico com a sensação de olhar para trás e sentir saudades. Fico com os telefonemas, torpedos, e-mails, encontros e fotos com todos os meus amigos, adoráveis. Fico com os meus sobrinhos que não largam do meu "pé". Fico com a volta ao blog. Fico com as expectativas e esperanças que sempre transbordam do meu coração.

domingo, 3 de abril de 2011

Pareçe que foi ontem

E foi ontem mesmo...
Fui a reunião de pais(é reunião de pais!!)na escola de meu sobrinho...
Escola essa que também eu estudei quando criança e início da adolescência. Confesso que demorei um pouco a prestar atenção ao diziam lá na frente... escutava uma vozzz ao longeeee. Via mesmo era eu, serelepe, correndo pelos corredores da escola com minha queridas amigas na época: Lu, Lígia e Mec... Bateu uma saudade...
Volto para casa e começo arrumar minha mala, estarei fora durante uma semana, tiro do armário o livro Comer, Rezar e Amar, quando li na orelha do livro que a autora tinha percorrido três países diferentes, numa viagem de auto-conhecimento eu nem pensei duas vezes em comprar. Eu queria ter estórias para contar...


Comprei o livro para ler durante um momento que eu era só leitura, mas não li. Ficou em algum lugar dentro do meu armário. Só comecei a ler ... não passei do 1º capítulo.
 
Agora que volto a tê-lo perto de mim, folheio e paro nessa citação:
"Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos" e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro e para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma...então a verdade, não lhe será negada." (Elizabeth Gilbert)

Me pareçe que chegou a hora de terminar essa leitura.
E é com essas palavras que de alguma forma me animam que eu termino esse post/declaração oficial da minha crise existencial/emocional tardia dos 30 anos.


Deixa eu ir... viajar... e vale o que minha mãe disse: vc tá indo para ganhar dinheiro e não para gastar!

sábado, 2 de abril de 2011

O invisível

Uma mulher entra no cinema, sozinha. Acomoda-se na última fila. Desliga o celular e espera o início do filme. Enquanto isso, outra mulher entra na mesma sala e se acomoda na quinta fila, sozinha também. O filme começa.
Charada: qual das duas está mais sozinha?
Só uma delas está realmente sozinha: a que não tem um amor, a que não está com a vida preenchida de afetos. Já a outra foi ao cinema sozinha, mas não está só, mesmo numa situação idêntica a da outra mulher. Ela tem uma família, ela tem alguém, ela tem um álibi.
Muitas mulheres já viveram isso - e homens também. Você viaja sozinha, almoça sozinha em restaurantes, mas não se sente só porque é apenas uma contingência do momento - há alguém a sua espera em casa. Esta retaguarda alivia a sensação de solidão. Você está sozinha, não é sozinha.
Então de repente você perde seu amor e sua sensação de solidão muda completamente. Você pode continuar fazendo tudo o que fazia antes - sozinha - mas agora a solidão pesará como nunca pesou. Agora ela não é mais uma opção, é um fardo.
Isso não é nenhuma raridade, acontece às pencas. Nossa percepção de solidão infelizmente ainda depende do nosso status social. Se você tem alguém, você encara a vida sem preconceitos, você expõe-se sem se preocupar com o que pensam os outros, você lida com sua solidão com maturidade e bom humor. No entanto, se você carrega o estigma de solitária, sua solidão triplicará de tamanho, ela não será algo fácil de levar, como uma bolsa. Ela será uma cruz de chumbo. É como se todos pudessem enxergar as ausências que você carrega, como se todos apontassem em sua direção: ela está sozinha no cinema por falta de companhia! Por que ninguém aponta para a outra, que está igualmente sozinha?
Porque ninguém está, de fato, apontando para nenhuma das duas. Quem aponta somos nós mesmos, para nosso próprio umbigo. Somos nós que nos cobramos, somos nós que nos julgamos. Ninguém está sozinho quando curte a própria companhia, porém somos reféns das convenções, e quando estamos sós, nossa solidão parece piscar uma luz vermelha chamando a atenção de todos. Relaxe. A solidão é invisível. Só é percebida por dentro."

Percepção de Solidão - Por Martha Medeiros

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hoje à noite

Voltei para casa na certeza do que faria: estudar!!!
Chego e encontro um silêncio nada comum para minha casa, meus sobrinhos dormindo em plena 19h30m, vida boa...
Janto sozinha... os que estão em casa estão dormindo, exceto Sam, minha cadelinha que se aproxima lambendo meus pés... Desisto do que havia programado, na tv por assinatura passo canal por canal e só paro em filmes gênero comédia romântica: Ele não está tão a fim de vc(acho que o título é esse, rs) e acabo por encontrar, Bridgte Jhones No Limite da Razão! Já havia assistido, assim como: O Diário de Bridgte Jhones que li o livro também... dei várias risadas sozinha e me encontrei diversas vezes no filme...
Nada mal para uma segunda-feira!!!

Sobre onde estão as pessoas interessantes

"Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia.Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar. Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar “se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes”. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma. Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora. O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram “tristeza não tem fim, felicidade sim” no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo “quero te levar pra casa, how does it sounds?” Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra. Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana… gente tão bacana que se basta acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats… me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,… e eu? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos? Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredom lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?"
(Onde estão as pessoas interessantes by Tati Bernardi)

domingo, 27 de março de 2011

Sobre um último romance

A história de vida de Cornélia...

Hoje estava escutando música e toda vez que escuto a música “Último Romance” do Los Hermanos eu lembro da Cornélia. Cornélia é uma senhora holandesa de 81 anos que sentou ao lado de uma dessas mulheres num vôo que estava indo para Brasília. Cornélia pelo que entendi, é uma senhora encantadora que contou que o senhor sentado ao seu lado, de 83 anos, era seu marido há apenas 2 anos. Hã?
Assim que a "moça" viu os dois chegando de mãos dadas, ele ajudando ela a colocar o cinto de segurança pensou: queria tanto um amor pra vida inteira assim. Mas não, o Onofre não era o amor da sua vida inteira. Ela o conhecia há alguns anos, vizinhos de frente em um prédio de Brasília. Ela que veio morar neste país abençoado por Deus e bonito por natureza acompanhando o marido que era embaixador da Holanda no Brasil. Ele, gaúcho, que foi morar em Brasília por causa de seus mandatos de deputado federal, senador e Ministro da justiça.
Até que um dia Onofre ficou viúvo e poucos anos depois Cornélia ficou viúva também. Ela acabou sozinha com os filhos espalhados pelo mundo e ele idem.
Se encontravam quase todos os dias nos corredores do prédio e desses encontros a amizade de apenas vizinhos virou um romance, o último romance de ambos.
Ela então perguntou à moça se tinha namorado e ela disse que não e que estava muito difícil encontrar alguém que valesse a pena. Então quando foram se despedir , Cornélia disse bem baixinho: “Não se preocupe querida, o amor chega quando a gente menos espera. E mesmo quando você acha que já é o fim, um último romance pode chegar”. Sim, ela usou essa expressão last romance.
Imaginei então: agora Cornélia não fica mais sozinha, não pega vôos sozinha, não toma café da manhã sozinha, não sente saudades sozinha, não assiste TV todo dia sozinha. E até quem viu ela sentada em um avião sabe que ela o encontrou. E quem dirá que é tarde demais? E que é tão diferente assim? E só sair de casa pra eles já é se aventurar.


Los Hermanos no Cine I­ris - Ultimo Romance
http://www.youtube.com/watch?v=LkQV8ym9e5M

Domingo

* Pintei minhas unhas de vermelho...
* Cozinhei com meu sobrinho hoje, fiz risoto, ele a salada!!!
* Tirei do armário 2 livros para terminar a leitura, estavam guardados há vários meses, um deles tinha de ser Clarice L. o outro conta a busca de uma mulher por todas as coisas da vida, querendo tempo e espaço para descobrir quem era e o que queria realmente da da vida! Bem sugestivo, porque será? Rs
* Acabei de lembrar que preciso fazer outra leitura, essa sim obrigatória! Seminário nessa semana em pleno ambiente de trabalho-Falconi, mas estou sem saco.-
* Farei uma visita a minha amiga, daqui a pouco... conversar, trocar idéias, conselhos..
* Vale postar essa foto... gosto dela!

Reflexões na madrugada.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficado... Para sempre...
À margem de nós mesmos...
Fernando Pessoa

...Infelizmente não consigo "reproduzir" em palavras meus pensamentos... Fica para uma próxima vez!!!

Quando uma etapa chega ao fim

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas, porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :
“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

terça-feira, 22 de março de 2011

Desencontros

Há algum tempo houve... Fernanda se desencontrou com ela mesma. Como pode?
O reencontro aconteceu...

Distraído

Se você não se distrai, o amor não chega
A sua música não toca
O acaso vira espera e sufoca
A alegria vira ansiedade, E quebra o encanto doce
De te surpreender de verdade
Se você não se distrai, a estrela não cai
O elevador não chega, E as horas não passam
O dia não nasce,a lua não cresce
A paixão vira peste, O abraço, armadilha
Hoje eu vou brincar de ser criança
E nessa dança, quero encontrar você
Distraído, querido
Perdido em muitos sorrisos
Sem nenhuma razão de ser
Se você não se distrai,
Não descobre uma nova trilha
Não dá um passeio, Não rí de você mesmo
A vida fica mais dura
O tempo passa doendo
E qualquer trovão mete medo
Se você está sempre temendo
A fúria da tempestade, Hoje eu vou brincar de ser criança
E nessa dança, quero encontrar você
Distraído, querido
Perdido em muitos sorrisos, Sem nenhuma razão de ser
Olhando o céu, chutando lata
E assoviando Beatles na praça
Olhando o céu, chutando lata
Hoje eu quero encontrar você.
                                              Zélia Duncan

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vc joga no lixo suas melhores oportunidades...

Acho melhor parar e pensar um pouco no que escutei!

domingo, 16 de janeiro de 2011

A verdadeira arte de viajar...

" A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
  Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
  Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
  Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando."

Leio agora os escritos de Mário Quintana e escuto a bela música de Marisa Monte: Enquanto Isso...
E descanço, e desestresso e me tranquilizo diante de mais uma semana q começa. Me encho de coragem, não é a toa que uma de minhas tatuagens representa essa palavra e que muito antes uma pessoa especialíssima e de sabedoria ímpar, disse que meu nome para ela significava: CORAGEM!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Por quanto tempo? Não sei...

Agora escuto a rádio FM Brasil, músicas que não ouvimos comumente, traz uma paz! Ás vezes é necessário um 'banho" de mpb para lavar toda essa poluição sonora que somos obrigados a suportar.
Sem falar que essas músicas são uma maravilha para megulharmos em nós mesmos, naqueles pensamentos sobre a vida... sobre o que poderia acontecer... sobre o que queremos e guardamos...
Lá vem eu começando, deixa eu parar então!


Feliz Ano Novo!!!

Cortar o tempo
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade

E para mim Fernanda, as esperanças são refeitas, as forças renovadas, a alegria continuada, a certeza imposta, o sonho, desejo presente durante todo 2011!!!