quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TURN OFF

É uma responsabilidade enorme desconectar-se, eu sei. Mas vida ao vivo é pra quem tem coragem. Coragem de arriscar. Cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil? Pode ser. É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos e acreditamos. Uma aceitação suave dos próprios defeitos, um rir de si mesmo, um desaprender contínuo, um aprender sem fim sobre o que queremos da vida.  Esqueça. Se esqueça...
Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito! Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve -  dita com voz desafiante: confie em si mesma. Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva o final de ano com mais leveza. E - por favor - desligue-se. Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida. E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: CHEGOU A HORA!
F.M.

(Hoje nas minhas "férias" merecidas e planejadas senti um contentamento, coisa simples, me permiti passar a tarde assistindo a um documenrário sobre a vida, e que vida do compositor Herbert Viana, para aqueles que não sabem vocalista do Paralamas do Sucesso... Me emocionou por tudo o que vi e soube, pela riqueza da vida e da certeza do que eles faziam, pelo meu gosto e amor ao rock anos 80, pelo meu apreço, pela lição de amizade que a turma lá ensinou, pelo encontro de um amor que dura a vida toda, foi forte! Remeteu aos meus amigos, lembrei do dia que eu e a Hana fomos ao show deles e queríamos cantar e pular bem pertinho do palco e assim aconteceu... Remeteu a um vídeo que ganhei do Maurício tocando e cantando: Aonde quer que eu vá... Encheu minha alma... É viver... Pela satisfação em fazer brigadeiro com meus sobrinhos e entre uma colherada e outra aproveitar para conversar... Satisfação em receber de minha irmã um texto lindo e sensível sobre o prazer em viver, equilíbrio, trabalho x diversão...)