quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Feliz Por Nada

(Para ler ouvindo Adele, a melodia é linda)

Confesso que estava errada e que meus dois braços pequenininhos não conseguem mesmo abraçar o mundo. Confesso que não sou auto-suficiente e tem dias que eu tenho medo. Muito medo. Medo do que ainda há de vir e do que eu quero que venha e talvez não aconteça. Tenho medo de parar de querer coisas.
E encarar nossas limitações é a melhor maneira de superá-las...
Confesso que estar feliz por nada é maravilhoso e que me sinto hoje assim! Talvez pela chuvinha gostosa que me acordou de madrugada com o ventinho no quarto e esse tempo nublado me fizeram parar e agradecer. Por Tudo e talvez por Nada.
Confesso também que não me lembrava mais como é bom ter encontros inusitados, gentilezas de graça, encantamentos entre duas pessoas que nunca se viram antes. E foi assim mesmo. Ele me carregou no colo literalmente... Ele me ajudou...
Confesso que não sabia que pessoas esperam dias, semanas, meses para dizer a outra o quanto a admira, a quer bem, que é interessante. E foi assim mesmo.
Confesso que há muito tempo atrás disseram para mim que tem mais alegria, dar do que receber. Dar o seu tempo, um sorriso, um abraço acolhedor, uma idéia, um incentivo, uma palavra amiga, um sim!
Confesso que somos nós mesmos que escrevemos nossa história...
Queria confessar tantas outras "coisas". Mas sobretudo quero confessar que hoje estou Feliz Por Nada!

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